Análise SWOT: forças e fraquezas na sua empresa

Valiosa em indústrias de todos os portes, a estratégia tornou-se clássica por direcionar o plano de ação ideal para as empresas. Veja como aplicar! 

Prática e exata, a análise SWOT é uma excelente aliada para qualquer indústria na tomada de decisões importantes e pode ser aplicada facilmente. Você já a conhece?

O conceito da metodologia tem como base quatro pontos de partida, que formam a sigla em inglês SWOT. Ela é segmentada em fatores internos e externos: 

• Aspectos internos: Strenghts (forças) e Weaknesses (fraquezas); 
• Aspectos externos: Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). 

Conhecida com a sigla FOFA no Brasil (com ordem reorganizada e a tradução em português das mesmas palavras), a ferramenta é analítica e tem um padrão clássico de montagem no planejamento corporativo: quadros! 

Você pode montar a sua análise de forma digital ou até mesmo à mão. O início consiste em separar os fatores em colunas e as preencher respectivamente.

Durante o processo, no entanto, é importantíssimo que haja critérios quanto ao que precisa estar nos quadros e ao que é descartável. Assim, a análise poderá cumprir seu papel: direcionar de forma assertiva, com base em um “mapa” de realidade da empresa.

Criada em 1960, a versatilidade da estratégia é uma das razões que a faz permanecer tão atual. Ela pode ser aplicada a diversos tipos de projetos e diferentes áreas da sua organização. 

Por exemplo, a SWOT pode ser usada nos esforços de proteção de dados (segurança da informação), onde entra a tecnologia para indústria, para avaliar investimentos específicos, expansões e por aí vai. 

Agora, você vai descobrir como montar a sua matriz SWOT. Determine as melhores oportunidades, estude as ameaças perigosas para reduzir riscos e mais! 

Você conhece o seu negócio?

Em primeiro lugar, para dominar a estratégia, é necessário ter entendimento pleno de quais são os trunfos e as fragilidades da empresa. 

Desse modo, o processo começa com perguntas específicas, que vão te nortear e têm o papel de tornar a análise concreta. 

Não precisa ficar hesitante, até porque é fácil confundir o que deve estar em cada quadrado.

A base da estratégia é visualizar novas chances de crescimento e prever diversos possíveis cenários. O segredo é a mudança na ótica da gestão e de todo o corporativo.

Para indústrias, a Matriz SWOT funciona de forma levemente diferente. Cada fator tem seu respectivo peso e, com isso, o equilíbrio de cada um deles é avaliado de excelente a fraco. Vamos entender melhor? 

O método de classificação é o seguinte: as notas vão de 5 a 1. O número 5 representa excelente; já o número 1, fraco. 

Após avaliar os itens existentes, é necessário multiplicar a nota de prioridade pela classificação. 

Em sequência, você terá um valor X sobre o item final. Esse pode ser um ótimo norte para a definição de focos para 2023, por exemplo. 

Comece do jeito certo e identifique corretamente os verdadeiros pontos fortes e fracos. Vamos aos fatores do ambiente interno:

    1.  Strenghts (forças) 

A sua indústria é bem sucedida em quais aspectos? Faça uma validação com quem mais entende do segmento com você. 

Alguns exemplos de pontos fortes para te guiar: 

• Uso expressivo de tecnologia inovadora; 
• Alta retenção de clientes; 
• Boa localização; 
• Excelentes fornecedores; 
• Produto com qualidade superior. 

    2.  Weaknesses (fraquezas)

Aqui, o objetivo final é reconhecer onde a indústria pode melhorar. Até mesmo as melhores do mundo estão em constante busca de melhorias e conseguem listar os pontos fracos. 

Alguns exemplos de pontos fracos: 

• Distribuição limitada; 
• Alto custo; 
• Falta de formação dos colaboradores; 
• Pouca versatilidade no desenvolvimento de novos produtos; 
• Falta de estratégia competitiva para mais autoridade da marca.

Com a conclusão do ambiente interno, o próximo passo é o estudo dos fatores do ambiente externo: ou seja, detalhamento da concorrência e das oportunidades do mercado:

    3. Opportunities (oportunidades)

Nessa etapa, é importante ter em mãos objetivos, indicadores e metas da empresa bem traçadas. Alguns exemplos de oportunidades: 

• 
  Abertura ao mercado estrangeiro; 
• Concorrente com dificuldades pela falta de tecnologia; 
• Novos usos do produto; 
• Novos canais de distribuição; 
• Investimentos governamentais ao setor. 

    4. Threats (ameaças) 

Por último, vem as ameaças. É hora de analisar a gestão de riscos. Alguns exemplos de ameaças: 

• 
  Novas estratégias da concorrência; 
• Falsificação de produtos; 
• Mudança de leis e/ou tributos; 
• Inovações não favoráveis ao seu segmento de negócios; 
• Economia retraída. 

Como fazer o levantamento das informações?

Levantar todas as informações necessárias para a análise SWOT é o processo que vai levar mais tempo, porém o mais importante. 

Para facilitar, diversas ferramentas de gestão oferecem apoio e otimizam a etapa de coleta de todos os itens relevantes para os quadros. 

Algumas delas são: 

• Ciclo PDCA (Plan, Do, Check and Act  —  Planejar, Fazer, Checar e Agir); 
• Análise KPI (Key Performance Indicators — Indicadores-chave de Desempenho); 
• FMEA (Failure Modes, Effects Analysis — Análise de Modos e Efeitos de Falha). 

Porém, para essas estratégias conjuntas funcionarem, garanta que os dados levantados estão atualizados e são confiáveis. Evite retrabalho e equívocos. 

Além das ferramentas citadas, um ERP industrial (sistema integrado de gestão; aprenda mais sobre aqui [hiperlink do blog]) também pode se encaixar. 

Através do ERP, você terá visão de todos os processos e setores da sua indústria de forma centralizada. Assim, é possível ser mais estratégico com análises e gerenciamento. 

Tenha a tecnologia como aliada

Como apresentamos na introdução deste artigo, a análise SWOT não requer uma grande estrutura física e pode ser realizada com materiais de papelaria, por exemplo. 

Além da facilidade em preencher, você deveria incluir a tecnologia no processo. Duas formas de otimizar custos e energia da operação, com resultados vantajosos e, em sua maioria, para curto prazo.

Analisar o grande volume de informações que são colocadas e consideradas durante o processo de preenchimento do panorama é desafiador. Mas há diversas garantias positivas caso você opte por ter a tecnologia presente.

Com isso, você pode se beneficiar de diversas formas: seja através de sistemas de gestão ou da modernização de equipamentos.

A palavra-chave é otimização. Ela tem a capacidade de te levar ao equilíbrio tão desejado. 

Qual é a relevância da análise SWOT para a indústria?

A versatilidade da análise SWOT a torna útil também para as indústrias. Além disso, a finalidade não precisa ser a mesma; você pode aplicar para lançar um produto novo ou para outros fins — esses são os maiores motivos positivos para te convencer. 

Outro ponto importante são as revoluções industriais (atualmente, estamos na 4.0, que mistura técnicas de produção de vanguarda com sistemas inteligentes que se integram com as organizações e pessoas). 

Faz-se necessário que os gestores sempre respondam às novas formas de produzir, consumir e se relacionar com produtos e serviços com uma visão integrada. 

Como aplicar no dia a dia?

A análise SWOT está pronta, mas como devo usá-la para fazer a diferença no meu dia a dia? Como colocar em prática e tornar visível a transformação nos resultados? 

É hora de dar o próximo passo: definir um plano de ação com prazos.

Além de prazos, atribua responsabilidades para execução dos princípios e acompanhe os avanços periodicamente. 

Lembre-se de não deixar as ações de escanteio, manter o posicionamento competitivo e estratégico é imprescindível na prevenção de desafios. 

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