pessoas trabalhando em uma oficina de montagem de televisões.

As pessoas por trás das máquinas

Como garantir que você e seus colaboradores tenham domínio das ferramentas tecnológicas em uso e implantação na rotina profissional, sem perder a humanização de vista? Veja dicas aqui! 


Toda rotina de trabalho envolve processos e nós sabemos que muitos deles são mutáveis. Principalmente quando falamos do uso de ferramentas tecnológicas e em como elas devem ser inseridas e equilibradas com a humanização.


Quando uma nova tecnologia (um software, por exemplo) passa a auxiliar os colaboradores nas suas tarefas, ela chega para facilitar e otimizar o tempo de trabalho — e para tornar o dia a dia profissional mais intuitivo e dinâmico.

Contudo, é necessário se atentar a algumas etapas para que essas adesões não sejam abruptas e que a sua empresa acompanhe a revolução tecnológica da melhor forma. 


Os funcionários foram bem preparados para manusear mais instrumentos e hoje dominam os que já fazem parte do cotidiano? 


A pergunta é importante e faz parte das tomadas de decisões estratégicas que garantem não só o bem-estar do profissional, como também que a tecnologia e o fator humano estejam alinhados. Sem desequilíbrios.

Indústria atenta às inovações e humanizada: como alcançar o protagonismo conjunto do colaborador com a tecnologia?


A nossa relação com a tecnologia, de certa forma, dita nossas relações interpessoais em todos os âmbitos da vida. No trabalho não seria diferente e é natural que todo processo de implantação de novidades tecnológicas seja desafiador — mas que em sua conclusão, valorize e coloque o colaborador no centro de tudo.


Como todo processo, requer planejamento e estamos aqui para te auxiliar. Frisamos constantemente por aqui que uma das maiores finalidades das ferramentas digitais é possibilitar a facilidade de contar com uma boa ajuda da modernidade no gerenciamento.


Vamos te apresentar — ou reforçar — formas de assegurar que as pessoas que comandam as máquinas estão à vontade. Assim, se proporciona o uso máximo e eficiente delas, que passam a ser aliadas para resultados cada vez melhores por meio de uma rotina fluida. 


Afinal, o mercado de trabalho hoje pede uma clara comunicação com a experiência tecnológica. 


Softwares de gestão


ERP


Você já deve ter softwares que te auxiliam na organização de processos internos, mas pode haver novos por aí que sejam um match ainda melhor para o seu negócio. Atente-se!


Vamos começar do início. Você conhece a sigla ERP (Enterprise Resource Planning)? Não é nada mais que o Planejamento de Recursos Empresariais — um tipo específico de software que fornece processos de gestão integrados e automatizados. 


Ou seja, ele possibilita que todos os departamentos da sua empresa conversem entre si e estejam reunidos e atuantes em um único lugar no âmbito digital. 


Os sistemas ERP também servem para integrar ações de empresas que têm atividades em canais diferentes (lojas virtuais e físicas). 


Como falamos acima, é importante garantir que o ERP esteja sob medida para as demandas e necessidades de cada nicho e negócio. 


Para deixar mais claro, vamos dar um exemplo: digamos que você seja gestor de um hotel. Internamente, esse hotel conta com diversos setores — alimentos & bebidas, financeiro, governança, comercial, marketing, RH… e por aí vai. 


Para conseguir a melhor forma organizacional de acompanhamento digital de tudo isso, é necessário um ERP. Comumente, os sistemas ERP são adquiridos em módulos — que são nomeados e segmentados pelos setores e oferecem ferramentas separadas para cada um. 


Através do sistema, é possível criar um grande número de tipos de automação, que desencadeiam fluxos automáticos. 


Os benefícios de aderir a um sistema ERP são múltiplos. Você economiza, garante o aumento da produtividade do time, mantêm todos os departamentos conectados, com comunicação eficiente, e reduz de forma expressiva falhas operacionais. 


Mais uma vantagem, que vale enfatizar, é a segurança de dados e informações confidenciais na troca de informações registradas no ERP. 


Perceba que estamos falando de possibilidades incríveis, mas que requerem conhecimento. Não deixe de capacitar apropriadamente todos os profissionais envolvidos no manuseio do sistema. 


No mercado, existem diversos ERPs e para todos os tamanhos de empresas, do pequeno ao grande negócio. Eles emitem relatórios, boletos, notas fiscais eletrônicas, integrações nativas e via API e mais.


WMS (Warehouse Management System) 


Outras soluções também estão disponíveis para tornar as atividades corporativas ainda mais organizadas, como o WMS. 


O WMS, Sistema de Gerenciamento Armazém, nasceu para automatizar e tornar mais eficientes os processos logísticos dentro dos armazéns.


É a integração dos processos desde a fabricação até a distribuição do produto. 


Além da logística, o sistema de tecnologia avançada envolve também manufatura e distribuição. Juntos, os setores são conhecidos como operação Supply Chain de armazéns e centros de distribuição. 


Para algumas pessoas, pode até parecer fácil o gerenciamento dessas etapas, porém é bem complexo. Se há uma boa gestão, há estoques enxutos, potencialização do atendimento e otimização da operação. 


Outras atuações do sistema: na área de picking (separação e preparação de pedidos), ele garante o processo mais direcionado; mensura a produtividade da equipe, esforço de retrabalho e interfere também ao evitar perda de produtos por prazo de validade. 


Além dos benefícios citados, há também o apoio importante na hora do inventário. Poupa muita dor de cabeça, né? 


Não é à toa que já em 2018, de acordo com a Logistics Management, os sistemas WMS já eram realidade em 90% das empresas dos EUA. 


API’s 


Para finalizar, trouxemos também as APIs. A sigla significa Application Programming Interface. Em português, “interface de programação de aplicação”. 


As API’s são mecanismos que permitem que dois componentes de software se comuniquem, ou seja, é uma forma de facilitar a comunicação entre os diferentes programas que estão no seu computador. 


É só parar para pensar na quantidade de programas que você deve fazer uso para executar ou supervisionar processos profissionais. Apostamos que muitos, não?


Quando o mundo digital se tornou um ecossistema de plataformas superconectadas, criou-se uma forma de permitir comunicações perfeitas entre todos esses sistemas (incluindo os que você, provavelmente, já faz uso!). Qual é essa forma? As API’s! 


Elas são muito valiosas para a gestão empresarial. Para exemplificar: um desenvolvedor usa determinado software para o fortalecimento de outro software. Através dessa ação, ele consegue incorporar um novo serviço a um site. 


Imagine só o que poderia dar errado se houvesse ausência das práticas organizacionais diárias… No mínimo desesperador. 


O  nascimento das APIs se deu para simplificar e agilizar o uso de aplicativos, entre a área comercial e a de TI. Hoje, elas abrangem um papel maior que esse. 


Por ser uma das principais tendências tecnológicas mundiais atuais, dedicamos um conteúdo aprofundado e exclusivo que reforça como as APIs são indispensáveis.


(hiperlink) Para conhecer os tipos de API, como aplicar a técnica ao seu segmento e mais, clique aqui! (hiperlink)

O fator humano


Como já é possível notar, as possibilidades de comunicação entre plataformas empresariais são muitas. Entretanto, não se pode perder de foco o equilíbrio necessário entre inovações do universo digital com a constante especialização de quem está atrás da tela. 


Toda empresa bem sucedida entende que, para o sucesso a longo prazo, as modernizações não atropelam o colaborador. Pelo contrário, elas alavancam o potencial de quem as manejam e se tornam pilares de crescimento. 


Esse é o melhor ângulo para se enxergar a necessidade de estar sempre no percalço da inovação, mas sem perder o entendimento de que um lado dificilmente exibe todo seu potencial quando não está acompanhado do outro. 


Uma boa prática para evidenciar e celebrar quando um profissional domina as ferramentas que estão no seu guarda-chuva, é promover workshops informativos junto ao RH, por exemplo. 


Dessa forma, esses conhecimentos serão passados e os colegas de trabalho terão melhor entendimento das funções de cada tecnologia, mesmo que não seja necessário o manuseio diário de todas elas para todo o quadro de funcionários. 


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